Bons professores educam a inteligência lógica, professores fascinantes educam a emoção.
Este hábito dos professores fascinantes contribui pra desenvolver: segurança, tolerância, solidariedade, perseverança, proteção contra os estímulos estressantes, inteligência emocional e interpessoal.
Bons professsores ensinam seu alunos a explorar o mundo em que estão. Professores fascinantes ensinam os alunos a explorar o mundo que são, o seu próprio ser. Sua educação segue e as notas da emoção.
A emoção pode transformar ricos em paupérrimos, intelectuais em crianças, poderosos em frágeis seres.
Educar a emoção com inteligência. E o que é educar a emoção?
É estimular o aluno a pensar antes de reagir, e não ter medo do medo, a ser líder de si mesmo, autor da sua história, a saber filtrar os estímulos estressantes e a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas concretos, mas também com a contradições da vida. Os adolescentes e jovens que educam sua emoção, são privilegiados.
Infelizmente mergulhamos na sociedade sem qualquer preparo para viver. Somos vacinados contra vírus e bactérias desde a nossa infância, mas não recebemos nenhuma vacina contra as decepções, frustrações e rejeições. Quantas lágrimas, doenças psíquicas, crises no relacionamento e até suicídios poderiam ser evitados com a educação da emoção?
Sem a educação da emoção podemos gerar pelo menos três resultados.
· Os insensíveis: têm traços de uma personalidade psicopata. Ofendem e machuca os outros, mas não sentem a dor deles, não pensam nas conseqüências dos seus comportamentos.
· Os hipersensíveis: vivem intensamente a dor dos outros, se doam sem limites, se preocupam demais com as críticas alheias, não tem proteção emocional. Uma ofensa estraga o dia, o mês e até a vida. A pessoas hipersensível costuma ser excelente pra os outros, mas péssima para si mesma.
· Os alienados: não ferem os outros, mas não pensam no futuro, não tem sonhos, metas, deixam a vida levá-los, vivem um conformismo doentio.
Precisamos formar adolescentes e jovens que tenham uma emoção rica, protegida e integrada.
Abraços – Vivi - Colunista
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